Subiu para 77.348 mil o número de famílias afetadas pela cheia dos rios no Estado do Amazonas. Três municípios estão em situação de calamidade: Anamã, Careiro da Várzea e Barreirinha, onde, de acordo com autoridades, parte da população está alojada em escolas, balsas e abrigos. Porém, em Careiro, algumas escolas que receberam desalojados já foram atingidas pela cheia. Nestes locais, a população está fazendo maromba (uma espécie de piso de madeira).
O aumento no nível dos rios causou uma perda de mais de R$ 63,9 milhões para a agricultura. O setor mais afetado é o do plantio de bananas, com perda de mais de R$ 15 milhões, seguido pela produção de mandioca que registra perda superior a R$ 13 milhões.
LA NIÑA:
Ainda é cedo para dizer se o rio irá parar de subir, já que o mais recorrente é que as chuvas se estendam até junho. Antes de 2009, o recorde de cheia foi registrado em junho de 1953, quando o rio Negro atingiu 26,69 metros. Na avaliação do chefe de Hidrologia do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Daniel Oliveira, as cheias são fenômenos naturais e ocorrem em maior ou menor magnitude devido a precipitação que ocorre em toda a bacia hidrográfica. "No caso de 2009 e deste ano, tivemos o fenômeno La Niña, que provocou maiores precipitações na Amazônia".
cemitério de Anamã (cidade do Amazonas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário