terça-feira, 29 de maio de 2012

DOMÍNIO MORFOCLIMÁTICO


Amazônia:
Na Amazônia localizam-se a maior floresta equatorial e a maior bacia fluvial do planeta, verdadeiros santuários da fauna e da flora.
A região é cortada pela linha do Equador e o clima predominante é o equatorial.
A quantidade de chuvas nessa região é grande, devido às temperaturas elevadas que provocam grande evaporação.
A umidade e o calor favorecem o desenvolvimento de uma floresta, com rios que apresentam grande volume de água.
A floresta Amazônica ou Hileia Amazônica é a vegetação que caracteriza a Região Norte, a maior área de floresta quente e úmida do mundo (1/3 da reserva mundial)
A floresta Amazônica possui as seguintes características: é muito verde, com grande variedade de árvores e plantas e é uma floresta fechada.
O meio de transporte fluvial é muito importante na região devido ao grande número de rios. (fonte: Enciclopédia Projeto Didático de pesquisa, editora DCL, paginas 523 e 524).

Compartimento da floresta amazônica


Características principais do domínio morfoclimático


-arbóreo (presença de árvores)
-densa (fechada)
-perene (folhas que não caem)
-estratificada (cada parte da floresta é um estrato)
-latifoliada (grandes folhas, disponibilidade de água)
- dossel (copa das arvores)
- Heterogênea (diferente)
Obs.: A floresta desempenha atividades extremamente importantes como a evapotranspiração e a reciclagem.

RECICLAGEM













Evapotranspiração < precipitação













mata de igapó (ou Igarapé)

Amazônia vegetal


A vegetação da Amazônia é fortemente influenciada pelo clima quente e hidrografia, que juntos propiciaram a formação da Floresta Amazônica, a mais exuberante e diversificada floresta no planeta Terra. Ocupa cerca de 40% do território Brasileiro (3,5 milhões de km²).
A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas, faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia.
(Fonte: http://www.mundosites.net/geografia)

Entenda como o regime de chuvas na Amazônia regula o clima no país

Boa parte das chuvas na parte mais populosa do país, o Sudeste, se explica pela presença da floresta amazônica, a milhares de quilômetros de distância.


Além de contribuir com o aquecimento global, os desmatamentos na Amazônia alteram as chuvas não só no Norte, mas no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
O caboclo amazonense tem um ditado: ‘a floresta faz chover’ e faz mesmo. O professor Manzi explica que as árvores liberam compostos orgânicos. Em contato com o ar, eles se cristalizam e fazem o vapor d'água das nuvens virar chuva.

Os modelos climáticos em geral mostram que a destruição da floresta diminuiria a quantidade de chuva na Amazônia, e afetaria o clima em boa parte do Brasil. “Mas não existe só esse resultado. Para Amazônia tem muita incerteza ainda. Há outros modelos do mesmo nível desses que projetam diminuição de chuvas, que também projetam aumento de chuva no futuro. São cenários possíveis, a gente não sabe o que está correto”, explica um pesquisador chamado Manze.

CHEIA HISTÓRICA DO RIO NEGRO NO AMAZONAS

CHEIA HISTÓRICA DO RIO NEGRO NO AMAZONAS

Subiu para 77.348 mil o número de famílias afetadas pela cheia dos rios no Estado do Amazonas. Três municípios estão em situação de calamidade: Anamã, Careiro da Várzea e Barreirinha, onde, de acordo com autoridades, parte da população está alojada em escolas, balsas e abrigos. Porém, em Careiro, algumas escolas que receberam desalojados já foram atingidas pela cheia. Nestes locais, a população está fazendo maromba (uma espécie de piso de madeira).

O aumento no nível dos rios causou uma perda de mais de R$ 63,9 milhões para a agricultura. O setor mais afetado é o do plantio de bananas, com perda de mais de R$ 15 milhões, seguido pela produção de mandioca que registra perda superior a R$ 13 milhões.

LA NIÑA:
Ainda é cedo para dizer se o rio irá parar de subir, já que o mais recorrente é que as chuvas se estendam até junho. Antes de 2009, o recorde de cheia foi registrado em junho de 1953, quando o rio Negro atingiu 26,69 metros. Na avaliação do chefe de Hidrologia do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Daniel Oliveira, as cheias são fenômenos naturais e ocorrem em maior ou menor magnitude devido a precipitação que ocorre em toda a bacia hidrográfica. "No caso de 2009 e deste ano, tivemos o fenômeno La Niña, que provocou maiores precipitações na Amazônia".

cemitério de Anamã (cidade do Amazonas)


Vegetação


A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia, bem como os animais que habitam o solo e precisam desta vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta de animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros.
A diversidade de espécies, porém, e a dificuldade de acesso às altas copas, faz com que grande parte da fauna ainda está desconhecida. A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (40 volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX (fonte: wikipedia)